Edição: 1ª Edição
Autor: António Costa Pinto
Acabamento: Brochura
ISBN: 9789724418728
Ano de Publicação: 2015
Formato: 23 x 16 x 3 cm
Páginas: 372
Sinopse
Em Fevereiro de 1932, um grupo de estudantes fascistas criou em
Lisboa um jornal académico, A Revolução. Quase todo o grupo fundador pertencia
ao sector estudantil do Integralismo Lusitano, movimento monárquico de direita
radical, fundado nos anos 10, sob inspiração da Action Française. Meses mais
tarde, o grupo decidiu convidar para seu director Francisco Rolão Preto, o
membro da Junta Central do Integralismo Lusitano que se encontrava mais próximo
do ideal fascista que todos professavam. Lançado no Verão desse ano, o
Movimento Nacional-Sindicalista rapidamente se organizou à escala nacional, sob
a chefia carismática de Rolão Preto.
O
Nacional-Sindicalismo, expressão do fascismo enquanto movimento em Portugal,
foi um fenómeno político tardio. Fundado em 1932, em plena transição para um
regime autoritário, representa o último combate de uma «família política» que
desempenhou um papel importante no processo de crise e de derrube do
liberalismo português, mas que foi secundarizada na edificação de uma alternativa
ditatorial estável no início dos anos 30. Tão estável que a resolução desta
crise acabaria por produzir uma das ditaduras de direita mais longa da Europa
do século XX.